A metade dos 40 guardas municipais de Campo Largo finalizou a 2ª fase do curso de tiro, nesta sexta-feira (30), na Escola Superior de Polícia Civil, em Curitiba. Eles passaram duas semanas aprimorando a técnica de manejo e uso de arma de fogo, pois, em breve, vão proteger a população campolarguense também com armas letais.
Pela manhã, os treinamentos foram com espingarda calibre 12mm e pistola calibre 3,80mm, que vão ser utilizadas no dia a dia dos GM’s. A tarde foram feitas abordagens diferenciadas, com técnicas e procedimentos de segurança, como, por exemplo, saber agir se houver a troca de tiros entre um indivíduo e a Guarda Municipal. “Só portar arma não é suficiente. É necessário treinamento para que, quando a guarda estiver armada, saiba como agir ao se deparar com marginais”, comenta Élson Fernandes da Silva, ex policial militar e atual guarda municipal.
A Polícia Federal exige que o GM tenha, no mínimo, 100 horas de treinamento para o porte de pistola semiautomática. Os GM’s já ultrapassaram esta exigência e deram mais de 150 tiros desde que iniciaram a preparação, em janeiro. “É muito importante esse aprendizado para que esses homens protejam a vida se precisarem usar uma arma. Fora que a população está praticamente ganhando um policial a mais na cidade”, ressalta o instrutor e investigador do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), Paulo Edson de Macedo Pacheco Filho.
A próxima turma de GM inicia a 2ª fase do treinamento na próxima segunda-feira (09), porém todos farão, nesta semana, os testes psicológico e psicotécnico, necessários para o porte.
Durante um ano, a Guarda Municipal teve um aprendizado na rua, abordando situações sem arma. “Foi proposital a ideia de treiná-los primeiro sem armas para aprenderem como agir em todo tipo de situação”, comenta a corregedora da secretaria municipal de Segurança, Priscila Pacheco. Hoje, a um passo da aptidão, a principal tarefa é manter as abordagens, primeiramente, sem a utilização do armamento. “A questão primordial é a segurança pessoal dos guardas, mas as armas só devem ser utilizadas em último caso”, afirma Priscila. Ela lembra que além de segurança pessoal, a artilharia também servirá para dar mais segurança para comunidade em geral. “A proteção do patrimônio público também é feita pelos GM’s. Em caso de uma violação, por exemplo, eles terão uma garantia a mais num confronto do que munidos apenas de tonfas - um tipo de taco ou bastão”, lembra Priscila.
Na primeira fase, eles aprenderam a manusear revolver calibre 38. E, além dos cursos convencionais de porte de arma, a guarda municipal fez também dois dias de treinamento em primeira intervenção de artefatos explosivos, com o Grupo de Operações Especiais (GOE). Esse é um dos diferenciais da GM de Campo Largo, que busca diariamente estar capacitada a enfrentar as situações mais diversas do cotidiano.
Fonte: http://site.campolargo.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=80
Postado por GCM Guilherme no Guarda Civil de Santa Bárbara d'Oeste em 11/05/2009 11:18:00 AM
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