quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Guarda Municipal de Cuiabá atua na proteção escolar

Um ano e cinco meses após tomarem posse dos cargos em Cuiabá, os guardas municipais começaram a atuar ontem em escolas da cidade, com a volta às aulas. Trinta agentes prestarão serviço em 10 instituições de ensino este mês e, a partir de março, atuarão em mais 13. Ainda sem planejamento definido para a escala dos servidores, a Secretaria Municipal de Esportes e Cidadania argumenta que não há funcionários para atender a todas as escolas da rede.
As atividades iniciais começaram a ser desenvolvidas na região sul da Capital. Apesar da companhia ter sido criada há mais de um ano, as motos que serão usadas pelos guardas ainda não estão prontas para utilização, e em cada uma das escolas há três agentes fixos. Na semana seguinte ao Carnaval, passarão a utilizar as motocicletas para a realização de rondas pelos colégios.
A princípio 10 agentes ficarão em escolas no período diurno e outros 20 formarão duplas para realização de rondas nas portas dos colégios. O comandante da Guarda Municipal, Marlan Bispo dos Santos, explica que ainda não há uma distribuição planejada das equipes, que estão em fase de estágio - estudam pela manhã e trabalham à tarde.
“Estamos organizando e analisando qual será a melhor forma de distribuir os guardas. Isso porque é a primeira experiência com uma guarda com função educativa na cidade. Estamos fazendo um levantamento para ver as necessidades dos colégios e estudamos também a inclusão de novos servidores na guarda”, fala o comandante.
As primeiras escolas a receber os agentes são Eugênia Pereira de Melo, no bairro Vista Alegre, Francisco Pedroso da Silva, no bairro São Francisco, e Padre Raimundo Pombo, no Parque Cuiabá, além de outras sete da região.
Os agentes não utilizarão armas de fogo a princípio, pois não receberam treinamento para a finalidade. A única ferramenta de defesa que portarão serão cacetetes. “Eles ficarão em duplas e serão responsáveis por fazer a guarda na porta das escolas, evitando a presença de marginais e pessoas de má índole nos arredores da instituição de ensino”, esclarece Marlan.
A posse dos guardas municipais em setembro de 2008, publicada na Gazeta Municipal, despertou polêmica ano passado. O Diário revelou, em agosto, que, apesar de receberem salários de R$ 790 durante quase 12 meses, os 34 agentes não trabalhavam - com o início da prestação de serviços, quatro dos aprovados no concurso desistiram da função. Os cofres municipais pagaram R$ 322 mil de salário ao grupo no primeiro ano ocioso.
A prefeitura de Cuiabá alegou que durante todo o período os novos servidores estavam em treinamento, por isso não trabalhavam nas ruas. A situação revoltou servidores da Escola Municipal Dejani Ribeiro de Campos, no bairro Jardim Vitória, que precisam se desdobrar para proteger a escola de marginais, já que ali não há guarda no período diurno e, a princípio não receberá os agente.
Publicado em BLOG AMIGO CIPEIRO DAS GUARDAS MUNICIPAIS
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Postado por Drª Karoline Garcia no Blog do GCM Guilherme em 2/11/2010 11:18:00 AM

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