Foto: Divulgação
BARRA MANSA
Os gestores de Segurança dos municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública com Cidadania, que integra 13 cidades da região do Médio do Paraíba e que tem a finalidade de traçar estratégias para questões comuns nessas cidades, já estão se preparando para a assembleia, marcada para o dia 11, no município. Antes disso, no dia 4 uma nova reunião vai consolidar os projetos já desenvolvidos para que sejam apresentados aos prefeitos durante o encontro.
Nesta semana, os gestores se reuniram na sede Guarda Municipal de Barra Mansa, onde discutiram os projetos necessários para serem desenvolvidos com investimentos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Além do comandante da guarda de Barra Mansa, Jefferson Mamede, participaram do evento representantes da Coordenadoria Estadual do Pronasci e das guardas municipais de Volta Redonda, Barra do Piraí, Resende, Itatiaia, Quatis e Porto Real. O objetivo do Consórcio de Segurança é reduzir os índices de criminalidade e violência nas cidades da região, estabelecendo políticas públicas de prevenção.
Dia 7, o prefeito de Barra Mansa, Zé Renato, e o comandante da Guarda Municipal estiveram em Brasília, onde se reuniram com o secretário-executivo do Pronasci, Ronaldo Teixeira. Durante o encontro, Zé Renato representou o Consórcio do Médio do Paraíba. Na ocasião, o prefeito declarou que a ida a Brasília foi para representar o consórcio e buscar medidas que atendam às necessidades do maior número de cidades integradas. De acordo com o prefeito, todos sabem por onde começar para garantir projetos de segurança para a região e, por isso, é preciso que esse processo seja agilizado.
O Consórcio do Médio Vale do Paraíba foi o primeiro a ser criado no Estado do Rio de Janeiro e o segundo do país. A reunião em Brasília, com a participação do prefeito de Barra Mansa, serviu para que os presidentes dos quatro consórcios existentes no Brasil expusessem suas necessidades, e para montar um cronograma de entrega de projetos.
A partir da data do encontro os consórcios têm prazo de 30 dias para entregar os projetos, já que o Pronasci dará prioridade aos pedidos feitos por consórcios e não individualmente.
INOVAÇÃO CONTRA O CRIME
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Pronasci marca uma iniciativa de inovação contra a criminalidade no país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública.
Entre os principais eixos do Pronasci é destacada a valorização dos profissionais de segurança pública, a reestruturação do sistema penitenciário, o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do programa o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012.
Além dos profissionais de segurança pública, o Pronasci tem como público-alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito com a lei, presos ou egressos do sistema prisional e ainda os reservistas, passíveis de ser atraídos pelo crime organizado em função do aprendizado em manejo de armas, adquirido durante o serviço militar.
Até o momento, o Pronasci chegou a 150 cidades, ao Distrito Federal e aos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O Pronasci também chegou a quatro grupos de municípios como Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região (Cismel), Consórcio Público do Médio Vale do Paraíba do Sul Fluminense, Consórcio Público da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) e Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí (CIS/CAÍ). Até 2012, o Pronasci será estendido a todas as unidades federativas, ainda que de forma parcial.
A execução do Pronasci se dará por meio de mobilizações policiais e comunitárias. A articulação entre os representantes da sociedade civil e as diferentes forças de segurança, polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Secretaria de Segurança Pública, será realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipais (GGIM).
Retirado de: http://www.avozdacidade.com/portal/Policia/htm000021784.asp
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