Meire Oliveira, do A TARDE
Iracema Chequer / Agência A TARDE
Ato e assembleia geral dos servidores municipais nesta quarta
Os servidores municipais decidiram manter paralisadas as suas atividades até esta sexta-feira. O impacto da decisão, tomada em assembleia nesta quarta, pode ser sentido nesta quinta, na Lavagem de Itapuã, que não deve contar com a presença de fiscais da Sesp, Transalvador, integrantes da Guarda Municipal e equipes da Salvamar. Manifestantes garantem que há possibilidade de suspensão das atividades durante o Carnaval. Os policiais civis discutem na sexta a possibilidade de cruzar os braços durante a folia.
A prefeitura foi procurada para falar sobre o assunto, mas não se posicionou. A Secretaria de Comunicação informou que o vice-prefeito, Edvaldo Brito, estaria reunido durante a tarde com representantes do governo, quando falaria sobre a paralisação. Entretanto, por volta das 20 horas, o subsecretário de Comunicação, Ipojucã Brito, afirmou que passou a tarde reunido com o vice-prefeito e que a paralisação dos servidores não foi tema da reunião, nem ele tinha informações sobre o assunto.
Nesta quarta à noite, a reportagem tentou contato com o titular da Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), Sérgio Brito, mas não obteve retorno.
Motivação - O comunicado da prefeitura de só reabrir a negociação com a categoria nsa sexta foi a motivação da paralisação. Durante a manhã, no portão que dá acesso ao prédio da Seplag, que também abriga a Fundação Mário Leal Ferreira, os funcionários eram avisados sobre o cancelamento do expediente. A previsão é que 30% do efetivo seja mantido na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) - que abriga a Salvamar e a Guarda Municipal, a Transalvador, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) e a Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop).
Segundo a diretora do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Mércia Arruti, uma pauta com as reivindicações da categoria foi entregue à Seplag em 22 de dezembro do ano passado. Mas o retorno do governo só ocorreu quase um mês depois, no último dia 21, quando os sindicalistas foram recebidos pelo subsecretário do órgão, José Hamilton Lage Soares, quando ficou acertado mais um encontro na semana seguinte cancelado sem justificativa.
“Disseram que iam avaliar e não tivemos resposta. Quando souberam da assembleia de hoje, enviaram um comunicado dizendo que iam nos receber na sexta. Só iremos voltar com as reivindicações atendidas, mesmo que tenha que parar no Carnaval”, disse a sindicalista.
Na sexta os servidores municipais se reúnem às 7h na entrada da Seplag. Eles reivindicam: reajuste da hora trabalhada no Carnaval que deverão ser pagas até março, compromisso de não contratar terceirizados, pagamento das festas populares e apresentação da lista dos servidores envolvidos na Operação Carnaval com o valor pago a cada atividade.
Retirado de: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1367638
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