A Favela do Moinho, na região central de São Paulo, que sofreu um
incêndio na segunda-feira, foi palco de mais um protesto na noite desta
quinta-feira - o primeiro ocorreu na terça-feira. Ao menos nove
moradores e guardas civis ficaram feridos. Segundo informações do
jornal Folha de S. Paulo, moradores tentavam construir novos
barracos na área, mas foram impedidos por homens da Guarda Civil
Metropolitana. Os moradores, que acusam os guardas de truculência,
revidaram com paus e pedras.
"O pessoal estava tentando
reconstruir umas casas e a prefeitura não deixou, pois há risco de
placas de concreto caírem do viaduto (Orlando Murgel, interditado após o
incêndio) Aí o pessoal se revoltou e apedrejou nossos carros. Três
guardas ficaram feridos com pedradas e foram encaminhados para
hospitais", disse o guarda Jovelino Eduardo Junior.
Segundo os
moradores, um homem foi baleado na perna e precisou ser encaminhado ao
pronto-socorro da Barra Funda (zona oeste). A GCM diz que não foram
usadas armas de fogo. O líder comunitário Humberto José Marques Rocha
diz que a prefeitura está tentando isolar uma área ao redor do viaduto
maior do que o necessário.
Fonte: http://www.jb.com.br
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