segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Projeto Vigilância Eletrônica da cidade de Belo Horizonte

Seis escolas municipais, cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Odilon Behrens, além de outros cinco pontos da capital irão receber um reforço na segurança. A partir deste mês, 40 câmeras de vigilância monitoradas pela Guarda Municipal serão instaladas nesses locais.
A medida faz parte do projeto Vigilância Eletrônica, do programa BH Metas e Resultados, da Prefeitura de Belo Horizonte. Uma sala de monitoramento será montada na sede da guarda, que ficará responsável pelo acompanhamento de todos os locais filmados.
A previsão da Secretaria Municipal e Segurança Pública é de inaugurar a operação do sistema no fim de março. De acordo com o gerente de relações institucionais da secretaria, coronel Flávio Furst, 170 câmeras devem ser instaladas em vários pontos da cidade até 2012, em outras duas etapas. Ele explicou que a empresa que venceu a licitação já entregou parte dos equipamentos. "As instalações começam ainda este mês", afirma. Foram investidos R$ 1,6 milhão.
Furst informou que o sistema funcionará de maneira parecida com o programa Olho Vivo, da Polícia Militar, implantado na capital há cinco anos. Para Furst, a diferença é que o novo monitoramento terá foco na vigilância do patrimônio público. "Isso não impede que, se algum evento de outra natureza seja identificado, a Guarda Municipal tome alguma providência e acione a polícia", ressaltou. Ele disse que as outras duas etapas serão implementadas nos próximos anos devido à necessidade de mais recursos financeiros.
Hoje, o Olho Vivo conta com 156 câmeras e duas centrais de monitoramento. O capitão Gedir Rocha, chefe de comunicação da corporação, acredita que esta seja uma boa medida para redução da violência. "A gente percebe uma redução nos índices de criminalidade nessas áreas. Com esse tipo de monitoramento, é possível otimizar o efetivo e realizar ações com maior agilidade", disse Rocha.
O gerente de execução operacional da Guarda Municipal de BH, Coronel José Chagas Diniz Couto, explicou que os pontos prioritários para implementação das câmeras foram escolhidos através de levantamentos que identificaram onde são mais frequentes os registros de ocorrências, como brigas, degradação do patrimônio público e até crimes. Ele disse que, inicialmente, alguns locais receberão apenas uma câmera, mas até o final da implantação do projeto todos terão, no mínimo, dois aparelhos, sendo que alguns terão até quatro, conforme a área a ser monitorada.
"Através da central, onde também funciona o centro de rádio, os agentes farão o monitoramento. Se perceberem algo errado, eles acionam uma viatura, que vai até local", explicou o coronel Couto.
Número
1.872 agentes
compõem o efetivo da guarda em Belo Horizonte
Áreas que terão câmeras até março
Escolas
- Professor Isaura Santos (bairro Santa Cruz)
- Lucas Monteiro Machado (Barreiro)
- Mestre Paranhos (bairro Santa Maria)
- Santos Dumont (Santa Efigênia)
- Professor Lourenço de Oliveira (Santa Tereza)
- Israel Pinheiro (Santa Cruz)
Unidades de saúde
UPA Barreiro
UPA Norte
UPA Oeste
UPA Venda Nova
UPA Nordeste
Hospital Odilon Behrens
Outros pontos
Mirante do Mangabeiras
Sede da prefeitura
Praça da Estação
Parque municipal
Sede da Guarda Municipal
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Tecnologia
Projeto pode chegar a 30 unidades
O gerente do Programa Sustentador Expansão da Escola Integrada da Secretaria Municipal de Educação, Ismair Sérgio Cláudio, informou que pesquisas apontam que o uso de tecnologia ajuda a coibir a ação criminosa. Ele espera que haja redução de criminalidade nas escolas onde o sistema de monitoramente será implantado. Segundo Cláudio, outras 30 escolas municipais também devem receber câmeras.
Às vésperas do início do ano letivo, que começa no próximo dia 2 de fevereiro, a notícia da instalação das câmeras foi comemorada pela vice-diretora da Escola Municipal Lucas Monteiro Machado, Marilda das Dores Ornelas. A instituição, na Vila Pinho, no Barreiro, receberá a tecnologia para segurança.
A vice-diretora conta que, só no ano passado, o local foi invadido e furtado três vezes. Segundo a educadora, a instalação dos equipamentos trará mais segurança para toda a comunidade. “A escola é muito grande e aberta. Não temos pessoal suficiente para fazer a segurança”, afirma Marilda. Segundo ela, o tráfico de drogas no local é frequente. (RR)
Publicado em JORNAL O TEMPO
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Postado por GCM Guilherme no Blog do GCM Guilherme em 1/20/2010 10:01:00 AM

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