Extraído de: R7 Notícias - 7 horas atrás
Lula apoia reeleição de governador do Rio e ministra-chefe da Casa Civil quer 'continuidade'
A entrega de chaves de apartamentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), nesta terça-feira (22) em duas comunidades carentes do Rio, se transformou num palanque eleitoral. Em seu discurso no Complexo do Alemão, o presidente Lula revelou acreditar num segundo governo de Sérgio Cabral.
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- Sérgio tem pela frente mais quatro anos de mandato.
Cabral deve disputar a reeleição no ano que vem e terá como principal adversário o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR).
Em Manguinhos, o panorama foi o mesmo. Desta vez, com foco em Dilma Rousseff, apresentada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, como "a grande comandante do PAC". Em seu discurso, a ministra-chefe da Casa Civil disse acreditar em sua eleição.
- Vamos ter a continuidade do governo Lula. Ninguém vai querer colocar tudo isso a perder.
Em entrevista coletiva após as inaugurações, Lula negou o tom de campanha e ficou irritado com uma pergunta questionando se a campanha já começou, uma vez que José Serra, candidato do PSDB, também estaria, a todo vapor, inaugurando obras em São Paulo.
- Eu não sou candidato! Só espero que o Serra não esteja inaugurando obra em parceria com o governo federal sem ter me chamado.
Lula, que assim como Cabral e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez discurso no meio do público e debaixo de sol, também comemorou a afinidade com o atual prefeito Eduardo Paes, que assim como Cabral, é do PMDB.
- Nesses últimos três anos em que o companheiro Sérgio ganhou as eleições, estabelecemos uma parceria e ainda precisávamos mudar o prefeito, e graças a Deus nós mudamos o prefeito no ano passado.
O presidente defendeu um alinhamento entre as três esferas do governo, com aliados no Planalto na prefeitura do Rio de Janeiro e no governo do Estado.
- Agora as coisas andam que nem carro de Fórmula 1, não é que nem fusquinha. Todo mundo tem o mesmo interesse. Quando os três entes federados - prefeitura, Estado e União - trabalham juntos, quem ganha com isso é o povo que os elegeu.
Ele também foi questionado pela imprensa sobre o discurso de "continuidade" de Dilma.
- É a sabedoria. O Brasil não pode ter um retrocesso agora. Temos um conjunto de obras pequenas e também gigantescas que têm que continuar. As obras não podem parar. A Dilma não pode falar diferente disso. Eu quero continuidade para o Brasil.
Dilma não quis adiantar à imprensa quem será seu vice na campanha eleitoral de 2010.
- Isso vocês têm de perguntar para o presidente do PT.
Autor: Giovani Lettiere, do R7 no Rio, com Reuters
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