A Prefeitura de Curitiba vai apresentar uma nova proposta aos guardas municipais, que entraram em greve nesta segunda-feira (22). O compromisso foi assumido pelo prefeito Beto Richa, antes da sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal.
Participaram da reunião com o prefeito o presidente da Câmara, vereador João Cláudio Derosso; a vereadora Professora Josete; o secretário municipal de Governo, Rui Hara; o secretário municipal de Recursos Humanos, Paulo Afonso Schmidt e a representante da Comissão de Negociação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Irene Rodrigues.
A proposta deve ser apresentada à Guarda Municipal amanhã (23).
Para a vereadora Professora Josete, que ajudou a intermediar as negociações, o avanço só foi possível graças à mobilização da categoria: “A Guarda Municipal está unida e pressionando o Poder Executivo, exigindo melhorias nas condições de trabalho que trazem como principal reflexo a qualidade e a dignidade do serviço público”.
A Guarda Municipal continua acampada em frente à Câmara Municipal até o fim da sessão desta segunda-feira. “A greve também prossegue até que a nova proposta seja feita e se ela não for boa, o movimento continua”, disse Irene Rodrigues às centenas de guardas municipais que estão mobilizados em frente ao Plenário da Câmara Municipal.
As galerias do Palácio Rio Branco estão lotadas. Como o espaço é limitado, o acordo foi o de que metade seria destinada aos trabalhadores da Guarda Municipal e a outra aos gestores da Prefeitura e políticos que acompanham o prefeito. “Isso já é um avanço, porque houve momentos em que só eles podiam acompanhar sessões como esta”, disse Irene Rodrigues.
O protesto da Guarda Municipal não atrapalha o andamento da sessão plenária.
Depois da sessão, os vereadores da bancada de oposição se reúnem, para discutir medidas a serem tomadas com relação às reivindicações da Guarda Municipal e aos diversos problemas relacionados ao transporte público em Curitiba.
Reivindicações
A Guarda Municipal quer um reajuste no piso de R$ 710,88 para R$ 1,3 mil, mais 50% de gratificação. Além da proposta salarial, os guardas também rejeitaram o plano de carreiras apresentado pelos secretários Paulo Schimidt, de recursos humanos, Itamar dos Santos, da defesa social e Rui Hara, de governo.
Durante a assembléia que decidiu pela greve, na semana passada, muitos guardas cobraram a participação dos trabalhadores na montagem do plano, o que não ocorreu apesar do que havia sido negociado em junho do ano passado. O maior problema da proposta estaria na estrutura, que dificulta a ascensão para outros níveis e nos tetos da carreira que impedem que os guardas possam continuar crescendo em nível salarial.
Outras informações: www.sismuc.org.br
Assessoria do mandato da vereadora Professora Josete
fonte: VEREADORA JOSETE
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Postado por GCM Guilherme no Blog do GCM Guilherme em 2/22/2010 07:40:00 PM
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