segunda-feira, 8 de março de 2010

Volta Redonda: Policial Civil atira no pé de Guarda Municipal

VOLTA REDONDA
O guarda municipal Júlio Augusto Cabral, 43 anos, foi atingido com um tiro no pé, disparado por um policial civil identificado como Marcos Antonio Ribeiro Xavier, lotado na Delegacia Especial da Mulher (Deam) de Volta Redonda. O fato ocorreu depois de uma discussão entre os dois na Via Sérgio Braga, na Ponte Alta.
Segundo a esposa do guarda, Jussara Cabral, ele fraturou alguns ossos e foi submetido a uma cirurgia no pé no Hospital São João Batista, onde permanece internado. De acordo com ela, o guarda lhe contou antes de entrar na sala de cirurgia que estava verificando um veículo estacionado de forma irregular, quando o policial veio falar com ele e começou a agredi-lo com palavras de baixo calão. Em meio ao desentendimento, um funcionário da loja, de apelido Sapo, o atingiu com uma barra de ferro no braço, depois o policial civil disparou um tiro em seu pé.
“O Júlio agredir alguém? Não acredito, ele é muito calmo”, frisou Jussara.
O policial não quis falar com a equipe de reportagem do A Voz da Cidade. Porém, quando entrou na 93ª Delegacia de Polícia acompanhado da esposa e de funcionários da loja de escapamentos de sua propriedade, localizada na Ponte Alta, onde o fato ocorreu, ele falou alto e todos presentes ouviram que um cliente havia estacionado em frente a sua loja, no local de entrada e saída de veículos, o guarda municipal ia notificar o carro, sua esposa tentou falar com ele e foi agredida com um soco no peito.
Depois disso, Marcos Antônio argumentou que se identificou como policial e mesmo assim o guarda lhe deu uma cabeçada no rosto. E que em meio à discussão ele já havia tentado lhe tomar a arma, só não conseguindo porque um funcionário lhe deu um empurrão. Na confusão, a arma disparou e atingiu o pé da vítima.
O comandante da Guarda Municipal, major Luiz Henrique Barbosa, se dirigiu à delegacia tão logo ficou sabendo do ocorrido e disse à equipe de reportagem que o guarda estava cumprindo seu dever. “O guarda estava cumprindo sua função; mesmo que estivesse errado nada justifica um tiro”, frisou o comandante, acrescentando que mesmo que houvesse irregularidade na atitude do guarda o policial deveria ter comunicado ao superior da guarda de imediato e não ter agido daquela forma.
Ainda segundo o comandante, se o policial civil alega que o guarda tentou desarmá-lo é porque estava com a arma na mão. Segundo informações de um inspetor da guarda, uma pistola 40, como a usada pelo policial, só dispara se a trava de segurança for removida e o gatilho, acionado.
O diretor da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, delegado Paulo Passos, ligou para o major Luis Henrique para saber o que havia acontecido. Até o fechamento desta edição o policial estava sendo ouvido pelo delegado de área, Ronaldo Aparecido.
Fonte: JORNAL A VOZ DA CIDADE
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Postado por GCM Guilherme no Blog do GCM Guilherme em 3/06/2010 06:52:00 AM

Um comentário:

  1. Vai dar tudo em pizza...
    Só uma dúvida? tira de folga ou em função particular em horário de serviço?
    E o agressor com a barra de ferro faz parte da ocorrência?
    o Guarda usa arma lá?
    Só falta escolher, calabreza ou mussarela?
    Ação correcional aplicada? duvido...

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