quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Polícia prende suspeitos de matar filho de ex-policial da Rota em SP


Crime aconteceu no bairro do Imirim, na Zona Norte da capital. 
Câmeras de segurança registraram o crime.

A Polícia Civil prendeu na noite desta quarta-feira (7) dois suspeitos de assassinar o filho de um ex-policial das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota). O crime aconteceu na Rua Ventura Carneiro, no bairro Imirim, na Zona Norte, nesta segunda-feira (5).
Câmeras de segurança de um prédio registraram o crime. Nas imagens, um homem desce do táxi armado, fala com o motorista de um carro preto e atira. Ele atingiu o motorista, Tiago de Sousa Serrão, de 27 anos, que morreu no local. O irmão dele, de 22 anos, também foi atingido e teve ferimentos graves. Ele permanecia internado na manhã desta quinta e seguia em estado grave.
A polícia chegou ao taxista de 46 anos depois de investigar todos os pontos de táxi da região do bairro do Limão, também na Zona Norte. O motorista não trabalhou nos dias seguintes ao crime. Os policiais se passaram por clientes e marcaram uma corrida para conseguir detê-lo. Algumas características do carro foram modificadas: adesivos novos foram colados na lataria e as rodas são novas. Segundo a polícia, elas foram trocadas para despistar os investigadores. As antigas foram encontradas em uma borracharia da região.
Com o suspeito, a polícia encontrou anotações sobre os clientes e chegou a um homem de 45 anos, suspeito de atirar no filho do ex-policial. Ele tem uma passagem na polícia por tentativa de homicídio e porte de armas.
"Ele é muito frio. Com certeza, não foi a primeira vez que ele praticou um crime desse tipo", disse o delegado Elder Hamilton Leal.
Um outro passageiro que estava no veículo no momento do ataque se escondeu e não foi atingido. Ele reconheceu o suspeito de ter dado os disparos. "Agora eu quero ver o que a lei vai fazer", declarou à reportagem do Bom Dia São Paulo - ele pediu para não ser identificado.
O rapaz disse ainda que está muito abalado e que ainda sente o cheiro de pólvora dos tiros que atingiram os dois amigos. A vítima contou que o carro vinha sendo seguido havia algum tempo. Eles pararam porque o atirador apontou a arma de dentro do táxi e eles pensaram que fosse um policial.
Fonte: G1

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