sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Essa semana vimos um jogo de empurra em quem deveria assumir uma ocorrência na rua Boicaiúva, em meio ao conflito de espaços entre Polícia Militar e Guarda Municipal de Florianópolis, por determinação do prefeito Dário Berger (PMDB), restringiu a atuação da Guarda Municipal das 6h à meia-noite. Segundo ele no espaço de tempo em que a GM não estará nas ruas será de responsabilidade da PM.
A redução do turno dos guardas teria sido uma das saídas para diminuir os “ciúmes” da PM já que as câmeras espalhadas na área nobre da cidade está sob controle da Guarda Municipal. O secretário municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, Rubens Carlos Pereira Filho, disse que a medida teve duas razões: financeira e para não expor os guardas a situações de perigo na madrugada, porém o que tem se notado é que para a prefeitura o problema existe na primeira justificativa do Secretario já que a Guarda Municipal nos últimos anos vem tendo ganhos salariais significativos nos salários, resultado do trabalho que os GM vem fazendo em todas as áreas de atuação.
O secretário afirmou que, no horário em que os guardas não estão nas ruas, o videomonitoramento das câmeras da Bocaiúva é mantido na sede da Guarda, no Bairro Coqueiros. Quando há necessidade, explicou, a equipe aciona a PM ou a Polícia Civil. A estrutura conta com 20 câmeras que alcançam ruas como Bocaiúva, Rafael Bandeira, Germano Wendhausen, Trompowski, Alves de Brito, Altamiro Guimarães, Souza França e Avenida Mauro Ramos.
A população está temerosa quanto a redução das rondas na localidade já que o serviço teria reduzido em 90% o consumo de drogas em locais como a Praça Celso Ramos.
A categoria afirma que a redução do expediente não agrada a maioria dos guardas municipais já que além do fim do adicional noturno para alguns deles, a situação é gerada penas por capricho e não por necessidade real do interropimento dos serviços da GM.
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