quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Criminalidade em SP: "Gerra declarada"


Até o inicio do mês de outubro o estado de São Paulo registrou: 77 PMs mortos em horário de folga; 03 PMs mortos em serviço; um policial civil morto; 01 GCM morto de folga (GCM de Praia Grande ); 93 policiais foram vítimas de tentativa de homicídio; 01 (uma) tentativa de homicídio GCM de Cotia; 01 carro incendiado;17 ônibus incendiados; 11 bases da PM foram alvejadas; 03 Bases da GCM atacadas; um viatura da GCM de Taboão foi atingida por disparos; integrantes do PCC morreram em confronto com a ROTA.

Segundo reportagem do Jornal Estado de SP “O sistema de monitoramento de crises do governo federal aumentou o alerta para São Paulo por causa das ações recentes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um relatório especial feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que abastece o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ligado à Presidência da República, mostra que a situação, ruim há alguns meses, tende a se agravar em razão da resposta do grupo às ações das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar.”

As informações da Abin são de que o PCC se armou e se expandiu nos últimos anos. Apesar de concentrar as ações em São Paulo, ele teria associações com criminosos em diversos Estados, especialmente nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Enquanto isso no Palácio dos Bandeirantes o governador de São Paulo declara que tudo está sob controle e que não está acontecendo nada.
Pesquisando sobre o assunto, encontrei um artigo no Blog Segurança Pública Municipal interessante, segue algumas frases do texto:

"Se a sociedade se cala, não se mobiliza, é porque consente.................Porém, se os policiais se mobilizarem e fizerem greve, eles, policiais, serão condenados porque deixou a sociedade á mercê de bandidos.......Que tal não deixarmos chegar a esse ponto? Que tal a sociedade, as redes sociais começarem a se mobilizar exigindo atitude das autoridades para que a vida daqueles que zelam pela nossa vida seja preservada".
Se grupos de policiais se unem para “fazer justiça com as próprias mãos” a sociedade é contra. Se não faz nada é omissa e corrupta. A população reclama porque acha que é muito fácil manter a ordem pública na cidade. Mal sabe que, enquanto o jantar está sendo servido na família, na frente da televisão, no conforto do lar, do outro lado, no submundo, muito sangue está correndo, o nosso e o dos marginais. O serviço policial é o elo que separa a sociedade e o submundo do crime.


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