O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, creditou a derrota deste domingo (7) nas urnas aos ataques dos adversários e, principalmente, ao pouco tempo disponível de TV. “A queda de fato aconteceu. Com dois minutos de TV a gente tinha muita dificuldade. Todo mundo contra a gente”, afirmou, em entrevista de pouco mais de 10 minutos, no escritório político da campanha na Zona Sul de São Paulo.
Segundo Russomano, os outros candidatos se uniram nos ataques a sua candidatura. "Os partidos políticos se uniram, é claro, estávamos no primeiro lugar nas pesquisas, e nos bombardearam", afirmou. "Não houve erro, a gente fez o melhor", acrescentou.
Para o candidato, a sua proposta de bilhete único proporcional também teve pouca influência no resultado das urnas. "O problema não é a proposta. O problema foi os ataques à proposta", disse.
Apesar do 3º lugar e de estar fora do segundo turno, após chegar a liderar a corrida eleitoral nas pesquisas de intenção de voto, ele agradeceu aos eleitores pelos 1,3 milhão de votos recebidos. “Nós fomos vencedores, estamos muito felizes com o resultado e vamos tocar para frente. Temos outras eleições pela frente e vamos continuar trabalhando”, afirmou o candidato, destacando que pretende levar a coligação construída para a disputa municipal para futuras eleições.
"Construímos uma base eleitoral em São Paulo: 1,3 milhão de votos você pega o estádio do Morumbi, enche e não consegue pôr 1,3 milhão lá", afirmou.
Apoio no segundo turno
Russomanno afirmou que irá se reunir nesta segunda-feira (8) com os coordenadores de campanha, além do vice na chapa, Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB), para discutir se apoiará algum candidato no 2º turno. “Zera tudo a partir de agora”, disse. Ele completou que, para receber o apoio dele, o candidato precisa estar alinhado aos projetos apresentados durante a campanha dele de primeiro turno. "Não tenho preferência nenhuma", declarou, sem dar pistas de qual será a sua posição.
Russomanno afirmou que irá se reunir nesta segunda-feira (8) com os coordenadores de campanha, além do vice na chapa, Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB), para discutir se apoiará algum candidato no 2º turno. “Zera tudo a partir de agora”, disse. Ele completou que, para receber o apoio dele, o candidato precisa estar alinhado aos projetos apresentados durante a campanha dele de primeiro turno. "Não tenho preferência nenhuma", declarou, sem dar pistas de qual será a sua posição.
O candidato afirmou que telefonou para José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), que irão disputar o segundo turno na capital paulista. “Eu já liguei para os dois, dei parabéns para eles, acho que esse é um processo democrático”, disse.
Questionado se estava magoado com os ataques feitos pelos adversários e se isso influenciaria sua posição no segundo turno, ele reafirmou que "zera tudo a partir de agora".
Ao lado do vice, Luiz Flávio Borges D'Urso, do presidente nacional do PRB, Marcos Antônio Pereira, e do presidente estadual do PTB, Campos Machado, Russomano também garantiu que os partidos da coligação não irão se dividir neste segundo turno e tomarão uma decisão conjunta.
"Somos um grupo político agora. Este grupo político está unido agora", afirmou.
Russomanno defendeu que mostrou uma outra forma de fazer campanha política. “Nós não atacamos ninguém. No final da campanha, o que fizemos foi em defesa da nossa coligação. Eu acho que a gente ensinou o Brasil a fazer campanha sem ataque pessoal", disse.
O candidato deixou o escritório político por volta das 21h40, escoltado por seguranças
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