terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Campo Grande vive clima de insegurança nas Unidades de Pronto Atendimento - UPA

Guardas têm medo por falta de estrutura

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Guardas reclamam quem têm receio e que, se existir violência, precisariam de mais que um cassetete para resistir
Foto: Deurico/Capital News

O prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PMDB), decidiu dobrar o número de guardas municipais nas Unidade de Pronto Atendimento (UPAs), como forma de melhorar as condições de segurança pública após a unidade da Vila Almeida ser invadida e funcionários quase serem agredidos na quinta (21).

Nesta segunda, Nelsinho e representantes dos setores de saúde e segurança estiveram reunidos na própria UPA para encontrar uma medida contra a falta de segurança.

Atualmente, dois guardas municipais fazem a segurança das UPAS, segundo Nelsinho. Todavia, o Capital News apurou que na UPA da Vila Almeida, invadida na quinta, somente um profissional estava de serviço. Aliás, até o momento, somente um guarda está no local.

O profissional não possui uniforme ainda.

O Capital News conversou com outros três guardas municipais. Segundo nossa equipe apurou, muitos dos que foram incorporados após o concurso do ano passado ainda não possuem farda. A única identificação que possuem ao tirarem serviço é uma camisa branca com o escudo (emblema) da Guarda Municipal de Campo Grande. Mesmo assim, o material é pago, segundo um dos agentes. Custa R$ 15.

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Muitos dos guardas municipais, que foram convocados o ano passado, não têm uniforme; camisa com emblema é comprada a R$ 15
Foto: Deurico/Capital News

Os guardas disseram que não conseguem controlar as pessoas com uma tonfa (cassetete) comente. “Nós vamos apanhar aí. Como é que nós vamos nos defender.”

Conforme o Capital News apurou, no momento em que a UPA foi invadida, por volta das 22h de quinta, existe apenas um guarda patrimonial não uniformizado (somente com a camisa branca já citada). “Tive que pedir ajuda de companheiros [outros guardas]. Eles vieram 15 minutos depois. Com os uniformes, já intimidaram um pouco os revoltosos com a demora no atendimento. Mas, a Polícia Militar mesmo, foi chegar uma hora depois”, conta o guarda de serviço na época.

Para os guardas, em serviço, eles devem ter poder de polícia e terem direito de atuação armada.

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UPA da Vila Almeida só tem um guarda, conforme apurou o Capital News; deveriam ser ao menos dois
Foto: Deurico/Capital News

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

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